[Oficial] Avaliação das Fics
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[Oficial] Avaliação das Fics
Primeiramente, desculpem a demora. Anda um pouco sem tempo para a avaliação dos textos e,além de tudo,ainda estávamos decidindo sobre o método que usaríamos para o 'julgamento'.
Sobre o sorteio surpresa, não haverá. Motivos? Eu sinceramente esperava que aquilo trouxesse mais participantes, mas como esse não foi o resultado obtido. Desculpem aos que esperavam por isso. Falando nisso, eu espero que no próximo concurso do gênero, tenhamos mais participantes. Não tenha vergonha de participar, pessoal, animação!
E como nenhum dos três participantes possui um ranking especial, o grande vencedor receberá o direito de ter um. O vencedor poderá escolher qualquer membro da banda para representar, contanto que ele ainda não esteja em uso.
Voltando ao assunto principal: a avaliação das fics.
Cada um dos jurados postará aqui seu julgamento sobre cada texto individualmente, ressaltando os pontos negativos e positivos, mostrando o que poderia ser melhorado, sem aplicar qualquer valor numérico. Após todas as avaliações, o jurado deverá deixar bem claro no final do post qual fic indicará para vencer o concurso. Eles apenas poderá optar por uma. A fic que obtiver maior número de indicação pelos jurados, vence. Em caso de empate, a decisão vai para votação pública.
Lembrando que nenhum dos três jurados possui qualquer formação acadêmica ou algo que os gradue como 'a voz do saber'. Mas mesmo assim, a escolha deles é incontestável. Lembrem-se que o concurso é apenas uma forma de lazer e de interação do fórum, não levem tão a sério. Os jurados executarão seu trabalho com seriedade e, certamente, serão justos. Em caso de reclamação, faça-a através de mensagem privada para mim, o responsável pelo concurso.
Sobre o sorteio surpresa, não haverá. Motivos? Eu sinceramente esperava que aquilo trouxesse mais participantes, mas como esse não foi o resultado obtido. Desculpem aos que esperavam por isso. Falando nisso, eu espero que no próximo concurso do gênero, tenhamos mais participantes. Não tenha vergonha de participar, pessoal, animação!
E como nenhum dos três participantes possui um ranking especial, o grande vencedor receberá o direito de ter um. O vencedor poderá escolher qualquer membro da banda para representar, contanto que ele ainda não esteja em uso.
Voltando ao assunto principal: a avaliação das fics.
Cada um dos jurados postará aqui seu julgamento sobre cada texto individualmente, ressaltando os pontos negativos e positivos, mostrando o que poderia ser melhorado, sem aplicar qualquer valor numérico. Após todas as avaliações, o jurado deverá deixar bem claro no final do post qual fic indicará para vencer o concurso. Eles apenas poderá optar por uma. A fic que obtiver maior número de indicação pelos jurados, vence. Em caso de empate, a decisão vai para votação pública.
Lembrando que nenhum dos três jurados possui qualquer formação acadêmica ou algo que os gradue como 'a voz do saber'. Mas mesmo assim, a escolha deles é incontestável. Lembrem-se que o concurso é apenas uma forma de lazer e de interação do fórum, não levem tão a sério. Os jurados executarão seu trabalho com seriedade e, certamente, serão justos. Em caso de reclamação, faça-a através de mensagem privada para mim, o responsável pelo concurso.
Re: [Oficial] Avaliação das Fics
dijadarkdija:
Um tanto exagerado quanto a utilização de milhares de "sete". Achei que teve um bom começo, bem desenvolvido, mas as últimas partes deixaram a desejar, ficando um pouco rápidas de mais.
Wispyweed:
Começo e final bem desenvolvido. Porém, deveria ter desenvolvido mais o “passado”, como ocorreu tudo. Mas enfim, foi bom ler, é bem harmoniosa as partes, bem equilibrada, mas nada muito fora do comum.
Ana Arisu:
Ficou boa. Ficou bem organizada, bonita. Gostei. O desenvolvimento foi bom, mas o final foi um tanto... Como posso dizer?... Hm, desequilibrado. Como se faltasse algo.
Todas as fics ficaram muitos boas, na minha opinião, mas tenho que escolher só uma. A que eu achei que ficou mais bem feita foi a do dijadarkdija.
Elizabeth- Sacrifice
- Mensagens : 612
Data de inscrição : 21/12/2010
Idade : 29
Re: [Oficial] Avaliação das Fics
... Ok, vamos lá.
Primeiramente, eu gostaria de deixar claro desde já que o propósito disto aqui NÃO É desencorajar, reclamar, ridicularizar, ofender ou magoar ninguém de forma alguma. Sei que isso não vai impedir ninguém de ficar chateado com meus comentários super gentis mas, bem, não custa sonhar ._.
Muito bem, sem mais delongas, vamos pela ordem. Começando por As sete histórias do ancião - e um mero garoto, por dijadarkdija.
... Devo confessar que esta foi uma história um tanto difícil de avaliar. Digo, não é segredo pra ninguém que o Dija adora anciões misteriosos que vivem em clareiras com fogueiras acesas e falam de forma críptica, quem já deu uma passada na seção de fics do fórum já deve ter notado isso. Por mais que eu saiba disso, não deixa de ser um estilo estranho para mim, com o qual não estou muito acostumado. Mas, vamos em frente.
O que vemos aqui, à primeira vista, é simples: Uma garota vai até a clareira do ancião, que está sentado em frente à fogueira como de costume. Lá ele começa a contar algumas histórias para a garota, todas elas protagonizadas por "um mero garoto".
A narrativa é agradável. Talvez um tanto simbólica e metafórica demais, mas sei que era a intenção e que isso faz parte do estilo do autor. As referências a Sound Horizon foram muito bem colocadas; Há várias, sim, mas são colocadas de um jeito que você não fica com aquela impressão de saturação, nem de que colocou aquilo ali apenas por colocar :3
Ok, ignorem. Não tem nada a ver com o concurso, mas eu precisava falar isso, desculpa XD
Além de todas essas referências, ainda tem os inúmeros setes que o Dija mencionou no próprio tópico. Particularmente, não achei isso tão relevante quanto essas outras referências, mas gostei muito de qualquer forma :3
Muito bem, sigamos em frente. Avaliemos agora A menina dos lábios vermelhos, por Ana Arisu.
Logo de cara nos deparamos com um apelo da narradora ao leitor: Que não a condenemos ou julguemos pelos atos terríveis que ela dá a entender ter cometido recentemente. E que em breve tirará sua própria vida, e então começa a contar sua história.
A notável semelhança com Koibito wo Uchiotoshita hi se faz perceptível logo no início: A garota protagonista é atacada por animais ferozes, e é logo salva do perigo por aquele que não demoraria a se tornar seu amante e amado. Até aí tudo bem, mas são pequenos toques na cena que impressionam: A menção do sangue tingindo de vermelho os lábios da garota enquanto ela beijava as feridas de seu salvador e a profundidade dos olhos azuis deste deram um toque especial à coisa toda, pelo menos para mim. E assim, ela virou a menina dos lábios vermelhos, ele o cavalheiro dos olhos azuis.
A narrativa procede com a nossa menina narrando brevemente os momentos que passava junto com seu amado e as coisas que faziam, e é notável como isso a faz feliz. Mas isso é logo posto em xeque por outro sentimento: O medo de perdê-lo. O medo de aquela felicidade que parecia infinita ser simplesmente arrancada de si um dia. Não é que ela temesse que ele a deixasse, mas sabia que seria impossível ficarem juntos para sempre. Nenhuma pessoa viva tem esse tempo todo.
E então a história prossegue, quando ela tem a idéia terrível. E a história avança até a parte que dá o título da música: Ela se aproxima dele, ele se ergue na direção dela e... Ela desfere uma flecha certeira no coração do seu amado.
E assim finalmente nos é revelada a idéia doentia da menina apaixonada (ou deveria dizer obsessiva?): Disparada a flecha, ele agora era todo dela. Aqueles olhos azuis iriam olhar apenas para ela, para sempre. Ele não poderia partir; Ela nunca perderia aqueles olhos azuis.
... Ou será que não?
Seu momento de êxtase não dura muito quando percebe que os olhos de seu amado perderam completamente o brilho da vida, o que a fizera amá-lo para início de conversa. E quando a terrível realidade a atinge, é tarde demais: Ele estava morto. A pessoa que ela mais amara na vida... Estava morto.
Então, a avaliação... Eu diria que foi feito um ótimo trabalho aqui principalmente no desenvolvimento da história: A narrativa é bastante detalhada... Às vezes isso é um problema, mas neste caso eu diria que foi o que causou a enorme imersão na história e, principalmente, no psicológico da protagonista: O leitor realmente mergulha na mente dela. Sente o que ela está sentindo, e percebe claramente o impacto que tudo aquilo causou nela.
Agora finalmente, finalizemos com Maldita e mortal - a joia escarlate, por Wispyweed.
O leitor chega de pára-quedas no início dessa história. Logo de cara nos deparamos com duas irmãs gêmeas num beco escuro, apontando revólveres uma para a outra. No chão, uma jóia escarlate. Então Helen, a gêmea através de cuja perspectiva vemos a história, faz a pergunta que provavelmente está na cabeça de todo leitor até aqui:
Começa no momento em que as gêmeas encontram a dita jóia. Pelas "mãos sujas de terra" de Helen, é dedutível que elas estiveram cavando.
Continuando, várias oportunidades foram oferecidas a elas, quantias absurdas de dinheiro pela pedra, mas nada as fez desistir dela, de sua beleza que encantava as duas exploradoras. E então a narrativa prossegue para uma tarde chuvosa de segunda feira, quando Helen acorda de um cochilo sem ouvir sua irmã Juliet. O que não faz sentido, considerando os hábitos nada silenciosos desta. Temendo um assalto ou seqüestro, ela procura por sua irmã pela casa, não a encontrando - mas encontrando a porta do seu quarto aberta.
Essa última parte, confesso que não entendi muito bem... Não foi informado nada sobre Juliet ter o hábito de trancar o quarto ou algo assim. Mas enfim, prossigamos. Vamos assumir que esse é o caso, como ficou implícito.
Preocupada, Helen volta a seu próprio quarto e sai dele com um revólver... HÃ?
Pausa. Até aqui, tudo deu a entender que as duas irmãs eram pessoas socialmente normais vivendo suas vidas. Por que exatamente uma delas tem um revólver? Não é explicado em nenhum momento da história. Ou é explicado e eu sou lerdo demais pra entender
Prosseguindo, ela volta a procurar pela casa inteira e não acha... Até que acha um saco cheio de pedrinhas de aquário com um bilhete dentro, com a caligrafia de e assinado por Juliet. Onde ela informa que roubou a jóia e fugiu com ela, e que não adiantaria gritar e correr atrás dela, como sabia que faria.
E foi exatamente o que ela fez... Possuída pelo ódio, correu para pegar um vestido qualquer que vestiu por cima do pijama, calçou um par de chinelos e escondeu o revólver no decote.... Lugar meio chamativo para se colocar uma arma, sinceramente. Um revólver, mesmo um pequeno, não é tão facilmente ocultável no próprio corpo, pelo que me consta.
E então ela corre atrás da irmã, após um breve momento de reflexão que a levou a concluir que ela teria ido à estação de metrô. Chegando lá e atravessando uma floresta de pessoas, procurou em todos os trens, em todas as cabines. E nada. Sem muito mais o que fazer, sentou-se num banco de madeira, chorando e bebendo um copo d'água... Vai saber onde ela conseguiu esse último.
Foi quando ela avistou um tufo de cabelos ruivos e lisos, assim como os dela própria. E aí inicia-se uma perseguição... Não uma perseguição típica de filme policial, pelo que pude entender. Nenhuma das duas estava raciocinando direito, ambas estavam completamente ensandecidas pela ganância e pelo ódio uma da outra, e isso poderia ter sido uma cena bastante... Perturbadora. Infelizmente, não foi dada tanta ênfase a esse aspecto da coisa, e a perseguição logo acabou quando Juliet foi encurralada num beco.
Beco... Agora estamos chegando a algum lugar.
Juliet ainda estava um tanto espantada por ter sido pega, mas Helen não teve muito tempo para se vangloriar. Iniciou-se um rápido combate corporal, que resultou na dita jóia caindo do bolso dela e indo ao chão.
... Agora tudo faz sentido 8D
E assim voltamos ao ponto de partida. Finalizado o flashback, Helen atira sem dó em sua própria irmã. De repente, o motivo que a levara a fazer aquilo não parecia mais ter tanto valor... Ainda assim, ela pega a jóia e vai embora, dizendo o que me fez concluir que ela aceitou o fato de ser uma gananciosa sem escrúpulos:
OKAY. Eu REALMENTE esperava mais gente participandoembora isso significasse uma demora muito maior, mas gostei muito do desempenho de todos os competidores :3 E, bem, eu tenho que escolher um, né... Como eu disse, todos foram muito bem. Mas eu diria que a que mais me mergulhou na história e chamou a atenção, e que eu indico para vencer o concurso, é a Ana Arisu.
Primeiramente, eu gostaria de deixar claro desde já que o propósito disto aqui NÃO É desencorajar, reclamar, ridicularizar, ofender ou magoar ninguém de forma alguma. Sei que isso não vai impedir ninguém de ficar chateado com meus comentários super gentis mas, bem, não custa sonhar ._.
Muito bem, sem mais delongas, vamos pela ordem. Começando por As sete histórias do ancião - e um mero garoto, por dijadarkdija.
... Devo confessar que esta foi uma história um tanto difícil de avaliar. Digo, não é segredo pra ninguém que o Dija adora anciões misteriosos que vivem em clareiras com fogueiras acesas e falam de forma críptica, quem já deu uma passada na seção de fics do fórum já deve ter notado isso. Por mais que eu saiba disso, não deixa de ser um estilo estranho para mim, com o qual não estou muito acostumado. Mas, vamos em frente.
O que vemos aqui, à primeira vista, é simples: Uma garota vai até a clareira do ancião, que está sentado em frente à fogueira como de costume. Lá ele começa a contar algumas histórias para a garota, todas elas protagonizadas por "um mero garoto".
A narrativa é agradável. Talvez um tanto simbólica e metafórica demais, mas sei que era a intenção e que isso faz parte do estilo do autor. As referências a Sound Horizon foram muito bem colocadas; Há várias, sim, mas são colocadas de um jeito que você não fica com aquela impressão de saturação, nem de que colocou aquilo ali apenas por colocar :3
Aqui, pelo que vi, faltaram duas coisinhas: O termo "de" e um travessão no final da fala. O primeiro creio ter sido de digitação, nada grave. Mas o segundo seria necessário para a distinção entre fala e narração ._.- Você novamente, garota? O que queres mim vindo até aqui repetidamente? É o que pergunta uma voz rouca e profunda.
DIJA ANDOU JOGANDO MUITO POKÉMON- Um garoto. Ele criou um deus, que criou dois deuses, que criaram três deuses.
Ok, ignorem. Não tem nada a ver com o concurso, mas eu precisava falar isso, desculpa XD
Olha Violette, Hortense e Thanatos aí, genteUm onipotente, dois da manhã e noite, três destinados a elementos. A destinada para a água deveria ser transparente e flexível, porém, revoltada com seus pais, desceu para a sombra, criou um submundo, um lugar que em seu mundo chamariam de hades.
Olha o Thanatos de novo aí :ONa segunda história, temos um mero garoto. Ele criou um vazio dentro de si mesmo. Para tentar preencher o vazio interior, dividiu sua alma em sete partes. Esquizo , poderíamos apelidá-lo assim. Depois de perceber que ele próprio criou o vazio, “Sr. Morte” o visitou.
OH FU, Abyss se disfarçando de Thanatos e D:O garoto morreu sete vezes para ir ao que chamam de “paraíso”. Por ter se matado, foi condenado ao abismo e tormento.
... Lafrenze genderbend *apanha*- Ele vagou eternamente buscando a morte. Mas não podia mais morrer, já tinha aprendido a ser imortal. Viveu em um tormento eterno, guardando as portas de um lugar abissal.
... HEIN? Ok, eu entendi a referência a Kuroki, mas não consegui deixar de temer MUITO essa parte. E isso é awesome, só comentando :3Na quinta história, temos um mero garoto. Ele cresceu e se tornou um grande guerreiro lendário, que salvou centenas de vidas e sete garotas. Para a primeira, seu fígado. Para a segunda, seus olhos, para a terceira, sua pele. A terceira, sua carne. A quarta, seus ossos. A quinta, sua força. A sexta, sua inteligência. A última, que chorava a perda de seu amor angelical, ganhou sua alma. Um garoto que virou guerreiro morreu com sete enormes cicatrizes.
Não haveria igualdade neste mundo se Thanatos não existisse. †- Para ser aceito, tornou-se diferente. E quando viu que a diferença não foi aceita, percebeu que os mortos aceitam todos como iguais, do mesmo pó.
Além de todas essas referências, ainda tem os inúmeros setes que o Dija mencionou no próprio tópico. Particularmente, não achei isso tão relevante quanto essas outras referências, mas gostei muito de qualquer forma :3
Muito bem, sigamos em frente. Avaliemos agora A menina dos lábios vermelhos, por Ana Arisu.
Logo de cara nos deparamos com um apelo da narradora ao leitor: Que não a condenemos ou julguemos pelos atos terríveis que ela dá a entender ter cometido recentemente. E que em breve tirará sua própria vida, e então começa a contar sua história.
A notável semelhança com Koibito wo Uchiotoshita hi se faz perceptível logo no início: A garota protagonista é atacada por animais ferozes, e é logo salva do perigo por aquele que não demoraria a se tornar seu amante e amado. Até aí tudo bem, mas são pequenos toques na cena que impressionam: A menção do sangue tingindo de vermelho os lábios da garota enquanto ela beijava as feridas de seu salvador e a profundidade dos olhos azuis deste deram um toque especial à coisa toda, pelo menos para mim. E assim, ela virou a menina dos lábios vermelhos, ele o cavalheiro dos olhos azuis.
Me senti na obrigação de citar isso porque, a meu ver, foi o que deixou tudo, de certa forma, ainda mais tenso. Causa um impacto ainda maior depois que você vê o desfecho de tudo.Eu advirto: quem nunca amou jamais entenderá essa história, pois ela não passa de um relato do mais puro, incauto e ardente amor entre uma jovem e um rapaz, cujo Destino quis que se tornassem um do outro.
A narrativa procede com a nossa menina narrando brevemente os momentos que passava junto com seu amado e as coisas que faziam, e é notável como isso a faz feliz. Mas isso é logo posto em xeque por outro sentimento: O medo de perdê-lo. O medo de aquela felicidade que parecia infinita ser simplesmente arrancada de si um dia. Não é que ela temesse que ele a deixasse, mas sabia que seria impossível ficarem juntos para sempre. Nenhuma pessoa viva tem esse tempo todo.
E citei isso porque achei awesome o modo como a autora citou um trecho da própria música e fez combinar perfeitamente com a narrativa, como se fosse um trecho original da própria história.Eu sabia que o fim é algo inevitável, bem como o encontro é a promessa da eventual perda.
E então a história prossegue, quando ela tem a idéia terrível. E a história avança até a parte que dá o título da música: Ela se aproxima dele, ele se ergue na direção dela e... Ela desfere uma flecha certeira no coração do seu amado.
E assim finalmente nos é revelada a idéia doentia da menina apaixonada (ou deveria dizer obsessiva?): Disparada a flecha, ele agora era todo dela. Aqueles olhos azuis iriam olhar apenas para ela, para sempre. Ele não poderia partir; Ela nunca perderia aqueles olhos azuis.
... Ou será que não?
Seu momento de êxtase não dura muito quando percebe que os olhos de seu amado perderam completamente o brilho da vida, o que a fizera amá-lo para início de conversa. E quando a terrível realidade a atinge, é tarde demais: Ele estava morto. A pessoa que ela mais amara na vida... Estava morto.
Mais uma vez, eu vi o que você fez aí.Em um mundo onde você perdeu aquele que você ama, que tipo de flores nascerão?
Então, a avaliação... Eu diria que foi feito um ótimo trabalho aqui principalmente no desenvolvimento da história: A narrativa é bastante detalhada... Às vezes isso é um problema, mas neste caso eu diria que foi o que causou a enorme imersão na história e, principalmente, no psicológico da protagonista: O leitor realmente mergulha na mente dela. Sente o que ela está sentindo, e percebe claramente o impacto que tudo aquilo causou nela.
Agora finalmente, finalizemos com Maldita e mortal - a joia escarlate, por Wispyweed.
O leitor chega de pára-quedas no início dessa história. Logo de cara nos deparamos com duas irmãs gêmeas num beco escuro, apontando revólveres uma para a outra. No chão, uma jóia escarlate. Então Helen, a gêmea através de cuja perspectiva vemos a história, faz a pergunta que provavelmente está na cabeça de todo leitor até aqui:
E então ela olha para a jóia no chão uma última vez e começa o flashback. O flashback que tem cheirinho e até gostinho de Norowareshi Houseki.Como chegamos até aqui?
Começa no momento em que as gêmeas encontram a dita jóia. Pelas "mãos sujas de terra" de Helen, é dedutível que elas estiveram cavando.
Heh.Uma maravilha dada pela natureza, de fato.
Continuando, várias oportunidades foram oferecidas a elas, quantias absurdas de dinheiro pela pedra, mas nada as fez desistir dela, de sua beleza que encantava as duas exploradoras. E então a narrativa prossegue para uma tarde chuvosa de segunda feira, quando Helen acorda de um cochilo sem ouvir sua irmã Juliet. O que não faz sentido, considerando os hábitos nada silenciosos desta. Temendo um assalto ou seqüestro, ela procura por sua irmã pela casa, não a encontrando - mas encontrando a porta do seu quarto aberta.
Essa última parte, confesso que não entendi muito bem... Não foi informado nada sobre Juliet ter o hábito de trancar o quarto ou algo assim. Mas enfim, prossigamos. Vamos assumir que esse é o caso, como ficou implícito.
Preocupada, Helen volta a seu próprio quarto e sai dele com um revólver... HÃ?
Pausa. Até aqui, tudo deu a entender que as duas irmãs eram pessoas socialmente normais vivendo suas vidas. Por que exatamente uma delas tem um revólver? Não é explicado em nenhum momento da história. Ou é explicado e eu sou lerdo demais pra entender
Prosseguindo, ela volta a procurar pela casa inteira e não acha... Até que acha um saco cheio de pedrinhas de aquário com um bilhete dentro, com a caligrafia de e assinado por Juliet. Onde ela informa que roubou a jóia e fugiu com ela, e que não adiantaria gritar e correr atrás dela, como sabia que faria.
E foi exatamente o que ela fez... Possuída pelo ódio, correu para pegar um vestido qualquer que vestiu por cima do pijama, calçou um par de chinelos e escondeu o revólver no decote.... Lugar meio chamativo para se colocar uma arma, sinceramente. Um revólver, mesmo um pequeno, não é tão facilmente ocultável no próprio corpo, pelo que me consta.
E então ela corre atrás da irmã, após um breve momento de reflexão que a levou a concluir que ela teria ido à estação de metrô. Chegando lá e atravessando uma floresta de pessoas, procurou em todos os trens, em todas as cabines. E nada. Sem muito mais o que fazer, sentou-se num banco de madeira, chorando e bebendo um copo d'água... Vai saber onde ela conseguiu esse último.
Foi quando ela avistou um tufo de cabelos ruivos e lisos, assim como os dela própria. E aí inicia-se uma perseguição... Não uma perseguição típica de filme policial, pelo que pude entender. Nenhuma das duas estava raciocinando direito, ambas estavam completamente ensandecidas pela ganância e pelo ódio uma da outra, e isso poderia ter sido uma cena bastante... Perturbadora. Infelizmente, não foi dada tanta ênfase a esse aspecto da coisa, e a perseguição logo acabou quando Juliet foi encurralada num beco.
Beco... Agora estamos chegando a algum lugar.
Juliet ainda estava um tanto espantada por ter sido pega, mas Helen não teve muito tempo para se vangloriar. Iniciou-se um rápido combate corporal, que resultou na dita jóia caindo do bolso dela e indo ao chão.
... Agora tudo faz sentido 8D
E assim voltamos ao ponto de partida. Finalizado o flashback, Helen atira sem dó em sua própria irmã. De repente, o motivo que a levara a fazer aquilo não parecia mais ter tanto valor... Ainda assim, ela pega a jóia e vai embora, dizendo o que me fez concluir que ela aceitou o fato de ser uma gananciosa sem escrúpulos:
... Então. A história como um todo não ficou ruim... Mas em vários pontos eu senti que faltou profundidade. Principalmente no final; Ficou... Seco demais. Repentino demais. A história dá todo um ambiente propício para reflexões e conflitos psicológicos da Helen e o fim, como dizer, deixa um feeling de "... Hã? Só isso?". Teve um desempenho satisfatório, eu gostei bastante, mas senti que foi feito meio que na pressa e que poderia ter sido muito melhor, de verdade.- Me perdoe, mas a tentação é monstruosa.
OKAY. Eu REALMENTE esperava mais gente participando
Norm- Ori no Naka no Yuugi
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Localização : Em minha lâmpada, esperando algum tolo me libertar para então eu destruir o Canadá
Re: [Oficial] Avaliação das Fics
Finalmente vou postar a minha avaliação. Peço mil perdões aos competidores, mesmo.
Primeiramente, gostaria de parabenizá-los e agradecê-los pela participação. Todas as histórias me agradaram, em menor ou maior grau, e fiquei bastante satisfeito com a 'performance' de vocês. Três histórias bastante distintas, com estilos de escrita e organização diferentes. Isso vai ser interessante... Não vou enrolar muito, o Norm disse muita coisa que eu gostaria de ter dito, então vou tentar ser breve.
Maldita e mortal - A joia escarlate
A proposta é interessante, mas não gostei da execução da idéia. Digo, o plano de voltar ao passado para explicar as coisas foi boa, mas a forma como tudo foi descrito e apresentado não me agradou. Foi tudo muito rápido, faltou detalhes, faltou emoção. Não pude sentir nada das personagens. Também esperava mais do final, quando terminei tive a sensação de 'só isso?' descrita pelo Norm. Ainda assim, uma boa fic, apenas acho que podia ter sido melhor desenvolvida.
A menina dos lábios vermelhos
Gostei bastante da forma como a história foi iniciada, realmente prende a atenção e causa curiosidade. Eu pude realmente sentir a protagonista, os seus sentimentos foram bem descritos e suas ações e pensamentos bem descritos. Os jogos de palavras foram muito bem utilizados e a organização da fic é exemplar. O final também foi bastante digno, apesar de sentir que faltou 'algo' próximo ao fim, não sei dizer... Uma bela história de amor.
As sete histórias do ancião - e um mero garoto
As referências e 'numerologia' por trás da história são realmente interessantes. Gosto do seu estilo de escrita enigmático e cheio de significados, mas acho que falta um pouco de organização. Cansa ler um texto todo amontoado dessa forma. Eu senti falta de um desenvolvimento melhor de personagens também, apesar de ter mostrado um pouco da personalidade da garota através das poucas falas dela no texto. Um enredo interessante e bem original, mas acho que poderia ser um pouco mais desenvolvido e organizado.
Resultado:
Parabéns a todos os participantes! E que nos encontremos nas próximas edições! Prometo que o próximo campeonato será melhor organizado e peço desculpas novamente pelo atraso na avaliação. Torço também por mais escritores interessados em participar, para que o concurso se torne ainda melhor.
Concurso encerrado. Tópico fechado.
Primeiramente, gostaria de parabenizá-los e agradecê-los pela participação. Todas as histórias me agradaram, em menor ou maior grau, e fiquei bastante satisfeito com a 'performance' de vocês. Três histórias bastante distintas, com estilos de escrita e organização diferentes. Isso vai ser interessante... Não vou enrolar muito, o Norm disse muita coisa que eu gostaria de ter dito, então vou tentar ser breve.
Maldita e mortal - A joia escarlate
A proposta é interessante, mas não gostei da execução da idéia. Digo, o plano de voltar ao passado para explicar as coisas foi boa, mas a forma como tudo foi descrito e apresentado não me agradou. Foi tudo muito rápido, faltou detalhes, faltou emoção. Não pude sentir nada das personagens. Também esperava mais do final, quando terminei tive a sensação de 'só isso?' descrita pelo Norm. Ainda assim, uma boa fic, apenas acho que podia ter sido melhor desenvolvida.
A menina dos lábios vermelhos
Gostei bastante da forma como a história foi iniciada, realmente prende a atenção e causa curiosidade. Eu pude realmente sentir a protagonista, os seus sentimentos foram bem descritos e suas ações e pensamentos bem descritos. Os jogos de palavras foram muito bem utilizados e a organização da fic é exemplar. O final também foi bastante digno, apesar de sentir que faltou 'algo' próximo ao fim, não sei dizer... Uma bela história de amor.
As sete histórias do ancião - e um mero garoto
As referências e 'numerologia' por trás da história são realmente interessantes. Gosto do seu estilo de escrita enigmático e cheio de significados, mas acho que falta um pouco de organização. Cansa ler um texto todo amontoado dessa forma. Eu senti falta de um desenvolvimento melhor de personagens também, apesar de ter mostrado um pouco da personalidade da garota através das poucas falas dela no texto. Um enredo interessante e bem original, mas acho que poderia ser um pouco mais desenvolvido e organizado.
Resultado:
- Spoiler:
- Sendo assim, meu voto vai para A menina dos lábios vermelhos, escrito por Ana Arisu. Foi a história que mais me agradou de modo geral, pois teve um enredo interessante, personagens bem desenvolvidos e uma boa execução (descrição, organização, vocabulário).
E, com dois votos, a vencedora é Ana Arisu. Parabéns! Entaremos em contato para negociarmos o seu prêmio~
Parabéns a todos os participantes! E que nos encontremos nas próximas edições! Prometo que o próximo campeonato será melhor organizado e peço desculpas novamente pelo atraso na avaliação. Torço também por mais escritores interessados em participar, para que o concurso se torne ainda melhor.
Concurso encerrado. Tópico fechado.
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