[Akio x Nae] Esquecimento

Então.. *suspira* domingo-feira o senhorito Akkipi divo me mandou, num Verdade&Desafio, escrever uma santa de uma fic AkioxNae de 6 páginas, até terça pra postar num tópico né... Então... -Q

Eu vou postar logo porque sim e e e e
Nada faz sentido.
Sério mesmo, se querem ler algo com sentido, vão pra outro lugar (de preferência fora do fórum porque né)~

OBS: Eu fiz 6 páginas na fonte Times New Roman - 12 assim como foi mandado. Maaaas~ ao passar pra cá né, eu diminui a fonte pra ficar mais munitinho mas EU CUMPRI COM O TAMANHO EXIGIDO ;A;
Só avisando -q

............... vou fugir pra bem longe depois dessa.

Um dia nublado, seu céu preferido. O vento acolhedor vinha do norte e dava uma sensação gostosa no meio das ruas da cidade. Os sinos de alumínio tocavam uma canção, cantada pela brisa. Os pássaros se encolhiam em seus ninhos, protegiam seus filhotes, contavam-nos uma história de ninar. A chuva cairia assim que a menina chegar em casa. Um lindo dia, do jeito que mais gostava. Mesmo assim algo a incomodava, não sabia o quê.
Seu peito estava pequeno, o olhar baixo e o pensamento longe. Uma dor no coração, diminuindo-o, até deixá-lo menor que um botão. Até para respirar era cansativo, fadiga, melancolia. Precisava de algo, ou alguém. Mas isso ninguém conseguia ver. Afinal de contas, deveria estar pulando, sorrindo, admirando o céu cinzento. Mas não estava. Isso talvez fosse o que mais a frustrava.
De repente, um cheiro, junto com a brisa. Tocou sua pele suavemente e entrou em sua alma. Entregou-lhe uma nostalgia profunda, até seus olhos transbordarem diante do descolorido infinito. “Já começou a chover?”
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Seis meses atrás~

- Nae! Nae! Naaaeee!
- Oh, o que houve, Akkipi?
- Não está ouvindo te chamarem lá da sala?
- Eh, não! Me desculpe. – sua voz sempre tão infantil. Nem tão doce, nem tão azeda. Chegava a ser engraçado. E depois, sempre trocava de tom. Simples olhar para sua cara era engraçado. A alegria em pessoa. – Se for pra jogar eu não quero não. Cansei de ser humilhada por certas pessoas chatas que não sabem fazer nada além do que humilhar os outros, podendo estar cuidando da mulher dele, não tem mais o que fazer? Me dá nos nervos, espera só a Anaguma-san chegar e puxar a orelha daquele infeliz sem-coração. Fiquei traumatizada. Eu nunca pedirei conseqüência, de modo algum! E...
Ele riu. Era realmente bonito rindo.
- É a Thata, querida Nae.
- Pior ainda! Não quero não, não, não! Deixa a Maknae aqui no quarto, deixa... Ganho muito mais arrumando minhas coisas você sabe disso, preciso fazer isso senão ninguém deixa mais a Maknae em paz e... – Akio segurou os ombros da pequena e focou o olhar para o seu rosto tranquilo.
- Nós não vamos jogar nada. Ela só está lhe chamando. Acalme-se, ok?
- Ah... isso... O-ok... – Maknae ficou desconcertada. Tinha vergonha, natural. – Deixa eu só acabar de arrumar isso aqui, tudo bem?
- Tudo. – o sorriso tranqüilizador de Akio a envergonhava. Talvez por ser agitada demais, ou por não saber se comportar na sua frente. Mesmo assim ele não para de lhe chamar do jeito que mais gostava: - Vou avisar à Thata que tem uma Diva descendo.
Corou. E depois sorriu. Arrumou rapidamente as roupas amassadas jogadas pelas prateleiras e depois reclamou no calor. Um, dois passarinhos pousaram na janela, o sol estava alto. Ligaram o rádio. Uma, duas, três vozes. Provavelmente Thata, Mikki e Dija retrucando sobre qualquer coisa. Depois Norm, Wispyweed mais ao fundo, até que o Akio falou também. Só então voou pelos degraus, a procura de um vento para aliviar seu calor.
- Bom dia!
- Boa tarde você quis dizer, não, verme?
- Nossa, Makarlanae, quase que você não chega pra o almoço? Ainda quer ter o desjejum?
- Claro que sim! Café da manhã é o melhor!
- Nae, você tem que parar de correr as escadas desse jeito. Um dia vai cair e quebrar os cambitos.
- Cambitos? Mas o quê...?
- Não vou cair.
- E se cair, o que eu vou fazer? – atrás dela. Tom preocupado. Sempre tão gentil.
- É por isso que não vou cair – sorriu.
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Duas semanas depois~

- Santo Cristo, que frio!
- Vem cá, Utau, que te esquento rapidinho...
- Essa Thata hoje tá fogo!
- Ela precisa de um negão pra apagar o fogo do rabo dela, isso sim.
- Falou o estuprado.
- Eu não fui estuprado por ninguém não, tá? Sou só da minha fofa.
- Mas está frio mesmo...
- É por isso que vou ser a primeira a chegar na banheira quente.
- NADA DISSO, VOLTA AQUI, KOI!
- Chocolate quente! Yee!
O barulho familiar de sempre pelos corredores. Mas naquela noite estava indisposta, não estava para admirar o frio. Escondeu-se dentro de sua coberta e fitou a janela. Fechou um pouco os olhos, abraçou o joelho e pensou em uma melodia. Até que foi cortada por um barulho vindo da porta. Era ele, bateu antes de entrar e pediu licença.
- Pensei que uma Diva estava morta e vim verificar.
- Não pense besteira. Eu vou estar sempre aqui. – “Eu vou estar sempre aqui.”
- Que bom. – sentou-se na cama.
Maknae bateu na coxa direita, fazendo sinal para que Akio apoiasse sua cabeça sobre ela. Ele deitou-se e ficou de lado. Silêncio, por um bom tempo. Maknae mexia em seus cachos por um momento e depois parava. Até que finalmente, Akio falou:
- E então como foi o seu dia?
- Bom, acho. Só estou desanimada por causa do sono.
- Então vá dormir, oras.
- Prefiro ficar assim mais um tempinho.
- Oh, entendo... – silêncio de novo. – O meu pelo visto foi bem longo. Daquele jeito que você bem sabe.
Risos. Conversas bobas, mas sinceras. Isso fazia toda a diferença.
- Pobre Akkipi... Não se preocupe, é assim mesmo. Eu já me acostumei com minha vida cheia de falhas.
- Não fale assim, você é uma diva.
- Não sou. Você é que é...
- Sim, você é. Não se rebaixe a esse ponto, você bem sabe que te admiro – era incrível como ele conseguia deixá-la sem palavras com tamanha facilidade.
- Desculpe... Sou assim mesmo – não olhou pra ele de novo mas o sentiu olhando para seu rosto durante um bom tempo, até que se levantou e sacou o celular.
- Poxa, eu tenho que ir.
- Mas já?
- Sim, mas vou voltar mais tarde.
- Provavelmente eu já estarei dormindo.
- Bem, então é melhor dar logo seu beijo de boa-noite não? – encostou gentilmente seus lábios nos da Maknae. O coração que já palpitava com dificuldade parou de vez. Um selinho, algo rápido mas que deu tempo para sufocá-la. – Boa noite e até amanhã.
- Sim. – sua voz saiu ainda mais melosa. – Até amanhã, Akkipi.
- Eu te amo.
- Eu te amo também.
E foi dormir com os mesmo pensamentos de sempre:
“Ah, eu sou tão idiota quando vou falar com ele... Por quê? Não consigo ser engraçada, ou decidida, sempre fico com medo ou com vergonha. Desse jeito ele nunca vai conseguir gostar de mim... Também não sou carinhosa, nem tenho iniciativa. Ah, por que me sinto tão bem perto dele, mas me corrôo quando estou longe?”
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Uma semana depois~

A madrugada. Todos já haviam ido dormir. Os dois em cima da cama, a TV ligada e as luzes acesas.
- Pois é, ainda é algo que me transtorna – escondeu sua cabeça atrás de seus joelhos.
- Mas eu não entendo porque você pensa assim. Olhe bem, não há como alguém como você ser deixada sozinha. – “Não há como alguém como você ser deixada sozinha.”
- Sério? É porque eu simplesmente não consigo explicar esse tipo de coisa.
Ele nada respondeu, só sorriu e passou a mão por sua cabeça. Aquilo não a satisfez.
- Se eu souber que terei alguém como você, e como todos aqui nessa casa. Não precisarei me preocupar. Porque eu estarei bem. – “Eu estarei bem.”
- Viu? É essa a alma da coisa. Agora é melhor voltar a dormir ou amanhã vão te encher o saco logo cedo.
Um abraço, “boa noite” e “te amo”. As luzes foram apagadas e Maknae voltou a dormir. O cheiro de chuva e de barulho de carros a acordou. Lembrou-se apenas de que estava voltando do expediente e enfiou-se na cama, não quis contemplar a chuva. Sim, morava sozinha. Seus únicos amigos eram os do trabalho. Nunca amou nenhum homem. Então por que continuava a ter as mesmas visões de sempre? Tudo tão vago, apenas frases que se fixavam em sua mente. Era ela, mas ao mesmo tempo não era. Não havia se lembrado de viver isso, mas sentia todas as emoções, como se realmente tivesse vivido. O que estaria acontecendo? Por que não se livrou da vontade de querer vê-los? Principalmente a ele, ah, lembrava tão claramente de seu sorriso e de suas palavras. Não agüentava mais. Não queria mais sofrer pensando nele, mas não conseguia simplesmente não pensar.
Cambaleou em direção ao banheiro e abriu a torneira. Molhou o rosto ferozmente e afundou-se em seus próprios pensamentos.

“Eles existiram. Eu existi. Eu tenho certeza. Mas por que eu não consigo lembrar? O que aconteceu? Pra onde eu fui e onde todos eles estão agora?
Eu não quero mais viver aqui. Eu quero os meus dias felizes de volta. Apesar da tarefa difícil que cada um carregava, eles estavam ali unidos e melhoravam tudo.
Mas principalmente ele. Eu quero meu amor de volta. Eu quero poder amá-lo e mostrar isso com as minhas mãos. Eu quero acalmar seus anseios e encará-lo de novo. Pedir perdão, agradecer...
Eu preciso ter de volta as pessoas que acreditaram em mim, apesar de meus erros. A pessoa que me admirou, apesar da minha incapacidade, e mesmo que ela não me ame de verdade, eu sei que eu a amo. E eu a quero de volta. Por favor... Por favor...”

Uma, duas lágrimas...

E então a dor.
As feridas ardiam sobre o chão gelado. Não sentia nada ao redor. Todo o corpo estava dolorido. Sua cabeça doía a todo instante, não conseguia pensar. Havia sangue pelo teto, pelas paredes, pelo chão e pelo seu corpo. Havia aberturas em sua pele.
E então pode ouvi-lo. Ele estava chorando. Aproximava-se devagar de seu corpo. Olhou com muita tristeza para seu corpo mutilado e derramou lágrimas sobre sua dor. Com todo o esforço, Maknae levantou a mão em direção ao rosto de Akio. Ele se surpreendeu primeiramente, depois tratou de acomodá-la em seus braços, pegar em sua mão e abraçar, protegê-la. Seu coração, por mais perfurado que estivesse se encheu de novo. O simples contato entre os corpos dos dois renovava suas energias. A dor começou a cessar. Suas palavras serviam de morfina para todo aquele sofrimento carnal.
- Nae! Nae! Minha Nae, oh! Eu te procurei tanto, meu amor! Me perdoe, me perdoe! Eu não devia ter deixado que te encontrassem e machucassem você. O que eu fiz? Eu te deixei sozinha... tanto tempo... Me desculpe, Nae, me desculpe...
- Não chora – sua voz trêmula. Estava muito fraca, encostou a outra mão no rosto do amado. – Não, eu estou bem. Você não precisa se preocupar. A Maknae está bem, ela voltou. Pra você.
- Mas eu...
- Shh~ -ela fez sinal de silêncio e sorriu. Dolorosamente. – Akkipi está do meu lado, veja. Eu não estou mais sozinha – as lágrimas escorreram pelo seu rosto também. – Obrigado por ter se lembrado de mim... quando eu estava prestes a te esquecer...
- Nae...
- Akio, eu te amo... Então por favor, se você estiver feliz, a Maknae também estará feliz. E ela poderá se recuperar de toda a dor que causaram a ela.
Sua voz diminuía de tom a cada instante, até que Akio a beijou, não como das outras vezes. Ele simplesmente buscou em uma demonstração de carinho, a cura para toda a tristeza que os dois sentiram por todo esse tempo. A cada instante, Maknae se sentia mais viva, as lágrimas não paravam de cair e Akio continuou a tocá-la e acalmá-la. Não precisavam falar, o silêncio trazia a paz entre os dois. Olhos fechados, escondidos num cenário fúnebre. Maknae deitada sobre o colo de Akio, protegida pelos seus braços. Este beijava sua testa. Nada poderia fazê-la melhor.

“Obrigada por simplesmente, nunca ter me deixado sozinha, meu amor.”

...............hahaha
Tá uma merda, eu sei.
Tá, deveria estar fugindo ._.

PSOJOISEJFIDFSJUEHFJDXGHFGDFRYGBJFHGBKJFHGBJHFDKHNTGHNG

"Boa tarde você quis dizer, não, verme?"

EU VI O Q VC FEZ AÍ PPAKSODKIOJIEJUENDF

Ficou muito fofo. ;__;

Deus deus deus aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah <333333333333
*pega Nae, segura e não solta mais* você vai ficar comigo pra sempre, ok? ç-ç
A fic ficou demais! <3
Adorei, sério~ :33
E desafio cumprido~
Aliás, melhorasse muito. Digo, primeira vez que vejo uma narrativa assim sua, e realmente, ficou ótimo.
E eu ri do relacionamento Thata e God XD
Enfim, novamente, adorei! <3

fgjoiducogmfkpdfjmghoifdcjdf sério que gostou? ;; *como se já não tivesse perguntado isso zilhões de vezes*

fçplkpoduvicg EU EMPENHEI MINHA TARDE INTEIRA E NEM FIZ TAREFA E~ enfim, como você já deve ter percebido tem MUITA MUITA MUITA MUUUUUUUUUUITA intertextualidade com nossa realidade :33

principalmente o caso Tacchi x Kamikazen -N

mas é... pensamentos, casos, conversas, tudo, tudo... todos os mínimos detalhes, tiveram coisas que não sairam da minha cabeça e sim do meu coraçao porque... é verdade mesmo -q
E eu vi que consegui realmente adivinhar um problema meu com o Akkipi <3 Eu hei de consertá-lo, ele sabe disso <3

Que graciiinha *^* Sério, isso foi muito, muito fofo ;~;

- Nae, você tem que parar de correr as escadas desse jeito. Um dia vai cair e quebrar os cambitos.
- Cambitos? Mas o quê...?

Só Deus sabe o quanto eu ri disso q
Mas o que diabos é cambitos em Nae?
Porque ninguém escreve uma fic pra mim? Ou pelo menos que eu esteja de figurante no fundinho? Heim? ~le corpo caindo a ponte
Mas agora, sério ficou extremamente fofa <3
Quem dera eu saber escrever assim ;;

ÇLKFOMD JVIGJCIDF9 GENT QIÇO, SAIU TÃO FOFO ASSIM E ... Nekko... IDHUIHSAUHAUSHUAHSUAHUSA

COMOEURIDOSEUCOMENTÁRIO

Cambito = canela muito fina, BELIEVE ME~

kfoigjfcopkfoidxjigf Meus projetos são infinitos, Nekko~ Tema. Espere 2min e se supreenda HOHOHO.