Para Sempre: a eternidade em seis planos~
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Para Sempre: a eternidade em seis planos~
Nome: Para Sempre: a Eternidade em 6 Planos
Classificação: Livre
Referências a SH: Teoria da Thanatos, Ark, Kono Semai Torigako no Naka de e Lost.
Nota: Esse fic é na verdade uma sub-fic da que eu estou trabalhando desde algum tempo. E essa personagem/história foi a que eu me baseiei em uma teoria da Rove e da Bearu de Thanatos pra criá-la e resolvi incorporá-la em um texto para o concurso. Hehe, essa é minha primeira fic por aqui então... er. Enfim, também deve haver ZILHARES de outras inspirações de Sound Horizon por ai porque eu tentei não fugir das regras do concurso e simplificar essa minha ideia o máximo o possível.
No mais, boa leitura!
- Spoiler:
- ~ P a r a S e m p r e ~~ "Você consegue imaginar sua vida dependendo de uma pessoa?
A Eternidade em 6 Planos
Seu coração guardando só um sentimento e o intensificando a toda hora, até que uma hora ele se petrifica.
Foi o que aconteceu com ela. Infelizmente, é uma história triste na qual as pessoas têm pena.
Mas ter pena não ajuda em nada.
Apesar de toda a força, de toda a garra, de toda a coragem... Ela foi vencida pelo destino e seu desejo nunca pode ser realizado.
Ela foi condenada a eternidade, sem poder se livrar do amor incondicional que habitava em seu peito.
A vida e a morte criam o que é para ela, um pesadelo.
Eu não sabia que era algo tão sério assim.
Ela vaga por eras e mais eras, mundos e mais mundos, histórias e mais histórias. Procurando apenas pelo amor da pessoa amada.
É assim que as memórias de Liesel Menninger habitam nesse mundo até hoje."
Era apenas uma menina
Meiga, inteligente e feliz.
Observava todo dia a paz das pessoas entrando em colapso e se sentia culpada por viver em plena paz interior.
Tinha uma família adotiva carinhosa e sigilosa
Foi bem-educada e nunca passou por necessidades.
Estava para se tornar uma mulher digna, mas com a mesma alegria e vontade de viver da menina que era.
Sua beleza não era a sua maior qualidade
Mas era esperta e sempre esteve rodeada de amigas
Todas elas passavam por dificuldades naquele momento, mas se sentiam felizes juntas, pois eram apenas crianças que vêem a felicidade nas menores coisas.
Seus dias bons e sonhos crescentes eram continuamente roubados
Testemunhava a cada dia o sangue e as lamúrias espalhadas pelo chão inimigo.
Odiava sua realidade, e queria acima de tudo fugir dela. Foi assim que foi aos poucos criando seu mundo.
Ele era primeiramente pequeno como uma caixinha e foi crescendo, crescendo, até ocupar o lugar de seu próprio quarto.
Ela se escondia dos outros, contava os seus segredos, dividia suas lembranças e não tinha pudor de expor o que sentia e o que pensava. Mas principalmente, podia viver os seus sonhos livremente.
Todo dia jorravam lágrimas.
Todo dia eram ouvidos gritos.
Todo dia era criticada a existência de algo triste como a guerra.
A sua escapatória estava cada vez mais cheia.
Todo dia ela sentia falta de casa.
Todo dia ela desejava um futuro mais feliz para si mesma e para sua colegas.
Todo dia ela depositava um pedacinho de esperança.
O mínimo mundo de seis lados se enchia de fé de uma pequena existência usada como arma de destruição em massa.
E os seus dias ficavam cada vez menores.
Algo como a felicidade eterna ainda podia ser desejado?
~ "O tempo a tornou uma guerreira forte e experiente.
Talvez a mais forte de todas nós
Entretanto, se apaixonar nunca estava em seus planos.
Se é que aquela altura ela tinha algum."
Ele tinha os olhos e as madeixas negras e um semblante sofrido
Alto e magro, não ria nem se dava bem com outras pessoas.
As vestes de uma maldição cobriam seu coração e o tornava ríspido, e acima de tudo, forte.
A aura fria não a incomodava de forma alguma
Ela o via como uma pessoa gentil com tristes memórias guardadas.
Na verdade, quando seus frágeis braços eram envolvidos pelos dele, sentia-se totalmente aquecida.
Cada dia, aprender algo com seu ‘mestre’ era emocionante
Ela desfrutava de bons momentos e sempre se esforçava ao máximo.
Ele a considerava nada mais do que uma aluna, mas para ela, ele era a maior fonte de admiração que a cercava.
Cada vez mais isolada, ela se sentia completa
Pela sua cabeça passavam as mais ridículas idéias.
Espalhados pela caixa, haviam nada mais do que pensamentos em alguém na qual ela nunca iria conseguir alcançar.
Admiração, amor.
Tristeza, amor.
Solidão, amor.
Ilusões, amor.
Cada dia mais sedento e solitário.
As imagens que passavam pela caixa eram de um futuro feliz e sem cicatrizes, onde todos viveriam felizes mesmo em contato com as guerras. Todos os seus sentimentos sendo postos em palavras, em ações. Eles seriam compreendidos e correspondidos.
Os dois se olhariam para sempre.
Um pertencendo ao outro.
Um amando ao outro.
Esse era o maior desejo que ela guardava.
. . .
"Nee, sensei~ P-pra onde você vai?"
"Estou sendo encaminhado para uma missão nas proximidades da penísula Ibérica. Por que?"
"N-não será perigoso? Eu ouvi coisas terríveis de onde estão te mandando."
"Eu não preciso que você fique preocupada comigo."
"Tem certeza que não quer que eu te acompanhe?"
"Tenho. Como você mesmo disse seria perigoso."
. . .
"Sensei~! Hoje o senhor dará uma nova lição?"
"Não. Infelizmente não vou poder treinar muito tempo. Então vamos apenas revisar a última ok?"
"M-mas... ! Hump, tá. Tá bom."
"Antes de se alongar... Toma, eu comprei isso pra você.
"Oh! É um caderno novo? Ah, ele é tão lindo! Muito muito obrigado, sensei."
"Foi pelo seu esforço da última vez. Até onde eu saiba... você não gosta de coisas... muito femininas não é?"
"Hehe, não muito... Prefiro coisas mais cofortáveis do que bonitas. Mas a coisa que eu mais adoro é ler e escrever. Logo depois de poder treinar com o senhor, é claro!"
"Bom saber."
. . .
"Você está bem? Está machucado?"
"N-não se preocupe comigo, j-já disse. Urg! Vou conseguir me recuperar sozinho."
"É óbvio que você não pode ser mover com uma ferida dessas!"
"Kleir, chamaremos assistência médida. Menninger, cuide dele por favor."
"Entendido."
"Eu não já disse... que consigo me mover sozinho?"
. . .
"Você de novo com esse Kleir? Não tem outra pessoa melhor pra andar não?
"A-Alb?! Pare de falar assim com a menina..."
"É verdade. Você não tem culpa do professor que tem."
"Mas ele é uma ótima pessoa, Alb! Só você que fica intrigado com ele."
"Edward Kleir? Uma ótima pessoa? Ah, sei. Não sei que tipo de pessoa ele se mostra pra você, mas todo mundo aqui acha a mesma coisa, viu?"
"Aaalb! Eu já disse pra você parar de jogar esse seu stress em cima das pessoas."
"Hn, tudo bem..."
Os dias se passavam cada vez mais rápidos.
Ela se sentia cada vez mais perto.
Mais perto de alcançar o céu.
A estrela mais brilhante de todas na qual ela havia estendido a mão.
Até aquele dia chegar.
~ "Um embate inesperado travado no templo sagrado de uma região distante.
Naquele dia, Liesel e todos os outros finalmente descobriram o que fez O Garoto Imortal ser o que é.
Aquilo que havia fechado seu coração do mundo. Algo que ele jamais quis lembrar."
~ "Era preciso ser forte o suficiente pra aguentar.
Mesmo sendo abandonada por seus próprios colegas, ela não deixou de se erguer.
Mesmo tendo que suportar a ideia de que o triste coração de seu amado nunca, em hipótese nenhuma, iria conseguir ser seu.
Ela lutou até o final.
Até perder todas as forças."
As lágrimas se transformaram num mar sufocante.
A vida trêmula se desfazia em seus dedos.
O laço branco de pureza que a envolvia foi detruído em mil pedaços.
Algo como a guerra nunca poderia ter sido inventado.
Razão para se erguer de novo, não havia mais.
As palavras gritavam, num solene silêncio.
A razão perdida nunca poderia ser reencontrada.
Algo como a guerra é uma grande inutilidade.
A êfemera vontade de jogar palavras pelo vento.
A obtusa intuição de voltar ao seus dias.
As lembranças de um sentimento mórbido envolvidas num véu de presságios.
Algo como a guerra é imperdoável.
A clara luz do Sol se erguera naquela manhã.
O céu era ridicularmente azul.
Ah, és tão odioso, ò destino impiedoso.
Algo como a guerra fora inventado pelos homens.
Os mesmos homens que amam e que protegem uns aos outros
Que têm sonhos e seus lamentos
Ela sentia os seis planos de sua caixa sendo destruídos lentamente.
Algo como a guerra destruira sua vida.
O seu corpo, antes forte, agora frágil, se contorce em dor
A sentença da guerreira estava sendo aplicada
Calvague em seus sonhos e renasça em um ciclo infinito.
Algo como a guerra a livrara da morte.
A Estrela Cadente migraria ao céu e procuraria sua salvação.
Alguém que se deixou ser envolvida pelas sombras da misteriosa escuridão do universo.
Respostas, nenhuma de nós teremos.
Para tanto sofrimento.
Para tanto desamor.
A caixa ainda habita o mundo, reunindo todos os seus cacos, com suas memórias.
Um só alguém quebrando as leis da vida.
Encontraria um dia a reposta que foi deixada para trás?
Faria ela deixa a pequena Liesel realizar seus desejos?
Traria ela de volta tudo aquilo perdido?
Seria ela a fonte da felicidade a mim negada?
Será que, eu poderei um dia viver em paz?
Então era, isso... Todo esse tempo...
Só o que me traria a paz de volta, era a morte.
Mas eu não me entregarei a ela enquanto não descobrir o que ele havia me respondido naquele dia.
Se o que ele sentiu todo esse tempo por mim foi orgulho, gratidão ou simplesmente descaso.
E se ele queria meu perdão.
Eu irei procurá-lo por toda a eternidade. Presa na minha realidade alternativa dentro dessa caixa.
Meu mundo único, nos seis planos de um quadrado.
Eu desdobrarei toda a eternidade para viver de novo.
~ "Liesel Menninger. Aguentaria você viver toda a eternidade em busca de uma só coisa?"
~ "Poderíamos nós, pequenas meninas que assim como você foi usada como arma de uma guerra, mudar a nossa realidade com um pouco mais de perseverança?"
~ "Mesmo que nossos objetivos não sejam os mesmos. Nós ainda assim temos muita coisa em comum."
~ "Já é a sua quinta tentativa... E ela irá até a milésima por aquilo que ela almeja. Essa é a vontade de viver de uma legítima guerreira."AS DEFESAS DO "EXÉRCITO REAL DA COROA DE ZENNALGATA" SE ENCONTRAM EM UMA MISSÃO SEM PREVISÃO DE TÉRMINO.
FOI DADA A ORDEM DE BUSCA E APREENSÃO DA ATUAL 5ª RESSUREIÇÃO DA LENDÁRIA EX-GUERREIRA DA GUARDA NACIONAL DE CRHONOS.
IDENTIFICAÇÃO: LUZO DELLA PLATA.
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