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Desvende a História: "Rings of Evil: The Festival of Lies"

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Mensagem por Yukito Sex Mar 18 2011, 16:24

- Tomoyo-chan! O-O que... - Makoto não sabia o que dizer, havia sido pego de surpresa novamente. Tudo estava acontecendo de forma tão rápida, ele podia sentir a adrenalina e o medo correndo pelas suas veias. Ele precisava fazer algo.

Não pensou duas vezes, largou imediatamente o telefone e correu o mais rápido que pôde. Ela era apenas uma criança, não poderia deixá-la sozinha... Não podia abandoná-la... O que raios estava acontecendo? Quem havia morrido? Perguntas que martelavam em sua cabeça a cada passo que dava. Subiu as escadas apressado e quando percebeu já estava no corredor dos quartos. Restava saber qual deles era o quarto no qual Tomoyo se encontrava. Só então ele se deu conta de quem nem sequer sabia se ela se encontrava lá... Entretanto, ouviu um ruído vindo de uma das portas. Parecia estar sendo destrancada. O coração do rapaz disparou. Sentiu um calafrio percorrer seu corpo. Seria.. o assassino? A porta se abriu vagarosamente... E do interior do quarto saiu uma garotinha loira com as mãos cheias de sangue...

- Tomoyo! - Makoto exclamou, correndo até ela.

A expressão de inocência e pureza no rosto dela haviam desaparecido. Havia apenas o medo, o choque...a perturbação. Podia ver em seus olhos arregalados todo o seu medo. Seu corpo todo estava trêmulo. O rapaz sentiu uma enorme vontade de protegê-la naquele momento, de ajudá-la... Mas se sentia inútil. Limitou-se a um apertado abraço, como se aquilo fosse apagar de sua memória qualquer coisa que os seus olhos infantis tivesse presenciado. Ele atentou seus olhos na porta e encontrou na fechadura, do lado de dentro, uma chave coberta de sangue... O mesmo sangue que escorria das mãos de Tomoyo e manchavam o chão. Mas... sangue de quem?

Makoto soltou a garota e adentrou o quarto, temendo pelo que ele encontraria lá dentro. O que encontrou não o agradou nem um pouco. Lá estava o corpo de Rin, jogado sobre uma das camas, cujos lençóis, antes brancos, agora eram escarlates. Haviam ferimentos por todo o corpo da garota, que iam desde a pequenos cortes até profundas perfurações. Quem quer que a tivesse matado, havia caprichado na dose de brutalidade. As pernas de Makoto tremiam. Ele estava chocado diante daquela cena, paralisado pelo medo. O medo de morrer... O medo de ser o próximo... O mais doloroso era se sentir tão indefeso diante de tudo aquilo. Tantas mortes... tão pouco tempo... Ele apenas queria fugir.

- Makoto-kun, não me diga q- ... - Ritsuki entrou no quarto preocupada e calou-se assim que entendeu a gravidade da situação. Ela se calou por alguns instantes, a surpresa em seu rosto. - N-N-Não pode ser... D-De novo?

Ele não respondeu. Não tinha nada a dizer.

- Isso não pode estar acontecendo, não aqui... - A mulher disse, sua voz trêmula e instável. Ela desabaria a qualquer momento. - Miki! Miki! Onde você está?! - Ela exclamou, saindo do quarto.

Só então Makoto percebeu que Miki não se encontrava no quarto. Onde ela estava com a cabeça em deixar as garotas sozinhas? Será que ela... Não, ela não mataria sua própria filha... E se... Ela também tivesse morrido? Diversas possibilidades passaram pela cabeça do adolescente, que se sentia cada vez mais sozinho e perdido no meio de tudo aquilo. Ele encarou uma vez mais o corpo de Rin e lembrou-se dela... apesar de tudo, ela não merecia aquele fim. Respirou fundo e retirou-se do quarto. Sabia que as coisas só piorariam e que certamente o clima apenas ficaria mais tenso... Cada vez mais tenso.

Quando Makoto surgiu no corredor, mais pessoas já haviam chegado ali. Makoto ficou encostado em uma das paredes corredor, apenas observando. Não queria falar com ninguém naquele momento, não se sentia à vontade. Megumi, Sayuri, Shinji, Hitagi e Hachiro. Todos já estavam no local, examinando o corpo e mostrando-se bastante surpresos. Era incrível como naquele momento ninguém sabia ao certo o que fazer, o máximo que podiam fazer era tentar dar apoio. Ritsuki abraçou Tomoyo e perguntou à garota o que havia acontecido, onde estava sua mãe e quem havia feito aquilo com Rin. Infelizmente, ela não respondeu, talvez pelo choque ser grande demais para sua mente suportar.

Todos mantinham-se em silêncio e o ar se tornou pesado e de certa forma melancólico. Foi nesse momento que Tomoyo começou a chorar. Um choro que começou discreto, mas que logo tomou grandes proporções. Ela abraçou forte sua tia enquanto botava pra fora toda a sua angústia. Makoto sentiu pena dela e sentia-se um monstro por não poder fazer nada. Os demais apenas observavam a cena calados. Alguém estava os matando, um a um. E o rapaz duvidava que isso iria parar tão cedo. Ele só queria saber... Por que? Pessoas desaparecendo... Pessoas morrendo... Lembrou-se de seu pai e torceu para que ele ainda estivesse vivo... Caso contrário, não saberia o que fazer. Akio, a única pessoa com a qual ele poderia conter totalmente... Não podia perdê-lo, não podia sequer pensar nisso. Estava inseguro, estava com medo... Não queria ficar sozinho, não de novo. Se ao menos pudesse fazer alguma coisa...

Apenas o choro de Tomoyo podia ser ouvido no corredor. Ritsuki tinha os olhos marejados de lágrimas, mas não emitia um ruído sequer, apenas confortava a sobrinha nos braços de forma carinhosa. De repente, alguém quebrou o silêncio. Alguém que havia acabado de entrar em cena, para a surpresa de todos:

- O que está havendo aqui?

- ... O-Onde estão os outros? - Megumi indagou preocupada, fitando o recém-chegado, que era...

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(To ficando meio sem opções de alternativas, desculpem por algumas forçadas tipo essas. Argh, preciso de mais criatividade)
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Mensagem por Norm Sex Mar 18 2011, 16:39

ACERTEI COMOFIS Desvende a História: "Rings of Evil: The Festival of Lies" - Página 5 3393

Enfim, B.
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Mensagem por Wispyweed Sex Mar 18 2011, 17:50

A ~
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Mensagem por Mochizuki Akio Sáb Mar 19 2011, 11:56

*surgindo das trevas*
Droga, eu to muito atrás e tive de me atualizar agora >_>
Also, algo me diz que é C, mas como minha intuição não funfou até agora, vou de B. \o
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Mensagem por Jeessy ~ Sáb Mar 19 2011, 20:16

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Mensagem por Maknae Dom Mar 20 2011, 19:19

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Mensagem por Jeessy ~ Ter Mar 22 2011, 15:36

btw, yukito quero a descrição da minha morte ~ '-'
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Mensagem por Yukito Qua Jun 29 2011, 15:57

Um ano depois, voltei com o jogo. Já está acabando, fiquem tranquilos. O primeiro arco, claro. No próximo os desafios serão mais inteligentes, prometo.

.. Giovanni. O empregado estava com uma expressão séria, mas ao mesmo tempo serena. Parecia realmente alheio a todos os acontecimentos ali. Todos o encararam com suspeita, pois ele não deveria estar ali, não sozinho. Onde estavam os outros?

- Eu voltei na metade do caminho, não havia a necessidade da minha presença. Ryou-sama foi quem me enviou de volta. - Ele explicou calmamente, parecendo realmente não se importar com os olhares que recebia - Não me digam que... - Ele olhou fixamente para Tomoyo - ... mais alguém morreu..

- Exatamente. - Hitagi se manifestou. Ela estava séria, expressão fechada. Seus olhos fechados, corpo encostado à parede e com os braços cruzados. Parecia, de certa forma, pensativa - Miki desapareceu e Rin está morta.

- E-eu quero minha mãe... - Tomoyo dizia soluçando em meio às lágrimas.

- Ela provavelmente já morreu. Sempre soube que ela não duraria muito. - Hitagi disse indiferente, de forma quase natural, como se aquilo não significasse nada.

Tomoyo ficou em silêncio por breves segundos, mas logo seu choro se intensificou.

- MENTIRA! MINHA MÃE ESTÁ VIVA, EU SEI QUE ESTÁ!

- Não seja tola, garota. Nesse momento ela está mo-... - A morena dizia ainda com indiferença, porém soava um tanto cruel. Foi interrompida, entretanto, por seu pai, que tapou-lhe a boca.

- É o suficiente. - Ele disse.

Ninguém se manifestou. Todos pareciam chocados demais.. ou talvez assustados. Com Minoru não era diferente. Ele estava sozinho no meio de todos aqueles estranhos. Sim, estranhos. Sentia-se abandonado... E sabia que corria perigo. Cada segundo preso ali significava um segundo mais próximo da morte. Ele já não tinha esperanças, embora não compreendesse a situação. Qual era o motivo daquilo? Dinheiro? Que tipo de futuro teria um assassino... Seria o herdeiro de toda a fortuna, mas passaria o resto da vida em uma prisão. Aquilo não fazia sentido. Foi quando pensou em seu pai e em como queria estar ao seu lado.. longe daquele inferno. Fitou Giovanni durante alguns segundos e perguntou:

- Eles vão demorar?

- Depende do que eles encontrarem lá, suponho. - A resposta foi inconclusiva e enigmática, apenas deixou mais dúvidas e inseguranças na mente do rapaz. Mas ele se calou. Giovanni parecia realmente não saber de nada... Ele parecia calmo... Até demais.

Foi aí que as suspeitas começaram a brotar na cabeça do adolescente. Não havia como fugir do fato de que havia um assassino ali, no meio deles. Um estranho seria inviável, era impossível que ninguém notasse a presença de uma pessoa completamente desligada da família. O que significava... que um deles... era um assassino. Minoru não queria pensar nisso, mas era inevitável. Seu principal suspeito era Giovanni... Um empregado... Um simples empregado. Aquele fato sozinho quase fez ele abandonar essa teoria. O que um empregado ganharia matando os membros da família? Ele não herdaria nada, de qualquer forma... Aquilo não fazia sentido, não fazia sentido...

- Acho melhor fecharmos o quarto e irmos todos para um lugar mais... seguro. - Megumi sugeriu, um pouco trêmula.

Todos pareceram concordar, pois começaram a se movimentar. Ritsuki ajudou Tomoyo a se levantar e caminhou ao lado dela, abraçada, em direção a escadaria. Giovanni fechou a porta do quarto. Ninguém mais precisava ver o corpo da jovem lá dentro... Ela teria um futuro... Tudo acabado. Minoru deixou que todos fossem em sua frente e então os seguiu. Não importava para onde fossem, apenas não queria ficar sozinho... Já se sentia isolado mesmo na presença deles, não gostaria de se sentir ainda pior. Talvez fosse até mais seguro...

Caminhava distraído. Ia dar o primeiro passo para descer a escada quando notou que havia alguém em seu caminho. Seus olhos estavam quase colados às pupilas vermelhas delas, seus rostos muito próximos. Sayuri, a inquietante jovem que tanto lhe despertara a atenção... E que escondia muitos segredos... E isso o deixava ainda mais inquieto. Ela tinha uma língua afiada, quase venenosa. Mas ainda assim, ele não conseguia... Talvez ele gostasse dela. Um pouco. A moça tinha o dedo indicador próximo a boca, sinalizando para que ele fizesse silêncio. Minoru obedeceu. Ela pegou-o pelo braço e arrastou-o de volta para o corredor.

- Preciso ter uma conversa séria com você. - Sayuri disse de forma direta, encarando-o firmemente nos olhos.

- ... Diga.. - Ele não estava verdadeiramente empolgado, mas ela havia despertado sua curiosidade.

- Eu descobri tudo, mas preciso de você,preciso da sua ajuda. Eu já sei quem é o assassino. Eu sei que é...

A) Akio
B) Giovanni
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Mensagem por Wispyweed Qua Jun 29 2011, 18:43

Yukito, eu te odeio. Tô com a maior vontade de dizer B mas parece ser tão óbvio e podia ser troll seu e ;; Mas nenhum dos outros daria (Ou daria? *vai checar*), então... B *tum dum duuuuuuuuuum*
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Mensagem por Maknae Qua Jun 29 2011, 23:59

A

vambora Akio trollar geral Q
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Mensagem por Jeessy ~ Qui Jun 30 2011, 00:53

h nemlembroquemé -q
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Mensagem por Yukito Seg Jul 04 2011, 17:06

- ... seu pai, Akio.

Minoru sentiu um arrepio. Seus olhos congelaram na face da moça. Ela não parecia estar brincando. Não acreditava no que acabara de ouvir. Como ela ousara insistir naquela idéia? Impossível. Akio nunca faria algo assim.

- Mas eu sei que você não está colaborando com ele. E preciso da sua ajuda para pará-lo. - Ela explicou de forma calma e séria, encarando-o com seus olhos vermelhos - Não seja egoísta. Há muito mais em jogo aqui do que os seus sentimentos. - Disse de forma ríspida.

- Você só pode estar brincando.. - Ele se limitou a dizer isso.

- Sinto muito, Minoru. Mas não você não deve mais confiar naquele homem. Se você o ver novamente... morrerá - Sayuri disse com um ar cruel e maldoso, abrindo um pequeno sorriso - Eu, particularmente, não me importaria. Mas você ainda é útil. Só você pode fornecer as informações. Conte-me tudo, não esconda nada. Eu preciso saber o motivo. - Ela aproximou o rosto do dele.

- D-Do que você está falando? Eu não sei de nada! Você está mentindo.... - Ele não gostava da forma como ele o tratava. E as coisas que ela dizia... Não eram corretas. Não era justo ele ter de ouvir aquilo.

- Não seja tolo. Seu pai. Ou melhor, aquele que você chama de pai... É um assassino. E ele pretende matar a todos nós. - A jovem disse de forma ameaçadora, encostando seu dedo indicador no tórax de Minoru. Em seguida, recuou dois passos e o encarou firmemente. Seu olhar vermelho... como o inferno. - E ele irá matá-lo.

Ele não pôde se controlar. Foi inevitável. O som do golpe ecoou pelo corredor. Sayuri recuou diante do tapa, seu rosto virado para o lado direito. Não havia doído, não o suficiente para incomodá-la. Minoru ficou parado, sua mão ainda no ar, próximo ao rosto dela. Por que havia feito aquilo? Ela tornou a encará-lo. Sua expressão indiferente.. não expressava nada. Como na primeira vez que a vira. Ela não disse nada, limitou-se a encará-lo. Ele tremeu. Se arrependeu.

- S-Sayuri.. M-Me desculpe.. E-Eu.. - Estava sem jeito, estava envergonhado.

Sayuri não respondeu, apenas continuou olhando-o com firmeza. Que tipo de reação era aquela? Talvez estivesse magoada... Mas aquela expressão.. Ela teria sentimentos? Minoru se sentia mal por ter agido daquela maneira, por ter deixado que os impulsos o dominassem. Mas estava com medo.. Sozinho... Não aceitaria aquelas acusações.

De repente, gritos no andar de baixo. Não eram gritos de desespero ou dor. Era alguém falando alto demais. Talvez todos estivessem falando. Em meio a tudo aquilo, ele apenas ouviu: "Foi o Akio, ele os matou!". Minoru sentiu o ar fugir momentaneamente de seus pulmões. Era como se não sentisse o chão. Um choque. O que raios era aquilo? Não pensou em mais nada, apenas correu em direção à escada. Sayuri continou ali, parada. Pôde sentir o peso de seu olhar avermelhado até o momento em que perderam o contato visual.. Mas ainda sentia.. A presença dela. Quieta, silenciosa... mas perigosa. Não devia tê-la agredido. Mas já o havia feito. Aquela não era sua principal preocupação no momento.

Desceu as escadas e encontrou todos reunidos no salão. Falavam ao mesmo tempo, uma confusão. Assustou-se com a presença de Yuu entre eles. O rapaz tinha sangue nas roupas e estava ofegante... Todos pareciam tensos e assustados. Ao se aproximar, percebeu o olhar suspeito de Hitagi, mas ignorou.

- O que está.. - Minoru perguntou em voz baixa, mais para si mesmo do que para os outros.

- Akio nos atacou... Ele os matou... Eu... Nunca o perdoarei! - Yuu gritava enfurecido, ajoelhado no chão. Ao seu lado, Ritsuki parecia dar apoio, encostando a mão em seu ombro, chorando. - Eu não pude fazer nada.. Apenas fugi... - O rapaz prosseguiu, bastante nervoso. Todos prestavam atenção, mas falavam ao mesmo tempo que eles. Faziam perguntas, pareciam não acreditar. Até que ele se levantou e encarou cada um dos presentes. Quando seu olhar alcançou Minoru, parou. - Você, seu bastardo! Está envolvido também, não está?! Eu vou acabar com você!

Yuu correu na direção de Minoru, pronto para atingí-lo com um soco, mas foi interceptado por Megumi, que agarrou-lhe o braço antes. Ela havia sido rápida, incrivelmente rápida. Ela o encarou. Seus olhos marejados. Ela estava trêmula, mas ainda assim... mantinha-se calma... Ou tentava.

- Acalme-se! - Ela exclamou. Era mais uma súplica do que uma ordem.

Ele recuou. Bufou. Havia raiva em seu olhar. Ódio. Ritsuki aproximou-se por trás do filho e o abraçou gentilmente. Ela chorava. Ao que Minoru entendera, o marido dela, Hayato, acabara de morrer.. Assim como Takeshi e Ryou.. E o assassino era.. Akio. Não! Ele não podia aceitar isso. Era uma conspiração, só podia ser.

- Meu filho.. por favor.. Não adianta agir assim agora.. - Ela dizia em meio às lágrimas.

- Não toque em mim, sua maldita! - Ele reagiu de forma violenta e inesperada, girando seu corpo de forma brusca, arremessando a mulher no chão. Ela caiu sentada e o encarou, surpresa. Yuu estava vermelho... Talvez de raiva. Um verdadeiro monstro. - Sua vadia mentirosa! Você é quem devia estar morta! - Ele gritava enfurecido, batendo o pé com força no chão - POR QUE FEZ ISSO COMIGO? POR QUE? EU VOU ACABAR COM VOCÊ! - Havia um lamento.. uma angústia em seu tom de voz. Tudo isso misturado a uma forte ira. Ele deu um passo em direção a mãe, que tremeu.

- Não ouse tocar um dedo em sua mãe, Yuu! - Megumi entrou na frente dele, abrindo os braços. Ela parecia séria. Ainda assim, tremia, mas já não parecia ter medo. Não dele. Não de proteger sua irmã. Era assim que as famílias funcionavam.. Um protegendo o outro. Era bonito. Mas trágico.

-Saia da minha frente, sua esquisitona! - O rapaz reagiu, levantando o punho, mas foi interrompido por um empurrão que o jogou para longe.

- Nem ameace. - Shinji disse de forma fria, encarando-o com seriedade. Não perdera tempo em proteger sua namorada. E nunca perderia. Ela e Sayuri era os bens mais preciosos para ele, não arriscaria perdê-las.

Todos os olhares se voltaram para Yuu, pareciam rejeitá-lo.. ou ao menos tentar entendê-lo.. para então condená-lo. Ninguém parecia realmente entender o que estava acontecendo. Minoru sentia.. que aquilo tudo estava prestes a explodir. Apenas mais uma faísca... E mais uma morte poderia acontecer. E dessa vez todos saberiam que era o assassino. Famílias são assim tão complicadas?

- MORRAM, MORRAM TODOS! - Yuu gritou furioso, enquanto corria para fora da casa, dando as costas a todos.. Devendo satisfações, explicações. Deixando para trás uma mãe com o coração partido. O que ela teria feito a ele para que a odiasse tanto? Minoru não sabia e não compreendia.. Se tivesse uma mãe, nunca agiria daquela forma com ela. Em hipótese alguma. Certamente seria mais difícil cumprir essa 'promessa' em uma situação real, mas ele decidiu não pensar nisso.


O silêncio reinou por breves segundos, mas logo o choro de Ritsuki tomou conta do salão. Megumi correu até a irmã, ajoelhou-se ao lado dela e a abraçou. Reconfortou-a. Como uma verdadeira irmã. Shinji permaneceu parado com sua expressão séria. Tomoyo, que até então não dissera nada, estava sentada no chão, encostada à parede. Ainda não tinha superado a morte da irmã, talvez nunca superasse. Hitagi e Hachiro mantiveram-se em silêncio, apenas observando a linda cena entre as irmãs. Minoru sentiu novamente o olhar da jovem sobre ele e ignorou uma vez mais. Giovanni não se encontrava lá. E nem... Sayuri. Ela ainda estaria lá.. no andar de cima.. parada... com o mesmo olhar? Outra pessoa ausente era Akio. E, pela primeira vez, Minoru duvidou de seu pai e pensou seriamente... na possibilidade de ele ser um.. assassino.

- Onde ela está? - Shinji aproximou-se e perguntou com seriedade.

-Ahn..

- Sayuri. Ela estava com você lá em cima. Onde ela está agora? - Ele tornou a perguntar.

- Eu não sei.. Eu desci e ela ficou..

Shinji observou-o por alguns instantes e então se afastou. Provavelmente iria atrás dela. Minoru não se importava. Não queria mais vê-la, sentiria vergonha... sentiria-se arrependido novamente. Sua mente estava mais confusa do que nunca. Aqueles acontecimentos... Tudo acontecendo tão rápido. Sentia-se excluído, como se todos escondessem absolutamente tudo dele. Era desconfortável... E angustiante. Se ao menos Akio estivesse ali..

Megumi e Ritsuki dirigiram-se juntas à sala de reuniões, o local onde tudo começara, onde Minoru cumprimentara todas aquelas pessoas, sem saber que todas aquelas fatalidades aconteceriam. Irmãs.. Tão unidas. Aquele talvez fosse o significado de amor. Algo puro e duradouro... A ajuda, o apoio mútuo. A união. Compreensão... Era como se Megumi compreendesse sua irmã mais velha... Como se ela soubesse exatamente sobre o que Yuu estava falando. O que Ritsuki havia feito de tão grave.. Minoru precisava saber, sua curiosidade só aumentava. Queria poder acreditar que Akio.. seu querido pai.. era inocente. Não podia simplesmente aceitar o que os outros diziam. Precisava compreender, precisava descobrir o que todos pareciam já conhecer... Aquele sentimento de exclusão. Se ele quisesse saber de algo, naquele momento talvez fosse melhor falar com..

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Mensagem por Wispyweed Seg Jul 04 2011, 21:24

...

FODA-SE A MEGUMI

VAI C
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Mensagem por Maknae Seg Jul 04 2011, 22:34

A

e pqp, de tanto desejar a tragédia dos outros eu acabo acertando, yes!!

Maknae artilheira número 9 estilo Ronaldo no Desvende HAUSHUAHSUA
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Mensagem por Jeessy ~ Ter Jul 12 2011, 14:34

Nuss, eu queria falar e e falei h da outra vez
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